Não, não é necessário ser certificado para se tornar um EPD.

Os EPD devem, no entanto, ser capazes de demonstrar que possuem as qualificações necessárias exigidas pelo RGPD, tais como conhecimentos especializados em matéria de legislação e práticas em matéria de proteção de dados.

 

Mais informações:

O RGPD aplica-se à utilização de cookies quando estes são utilizados para o tratamento de dados pessoais, mas também existem regras mais específicas para os cookies, incluindo a Diretiva da Privacidade nas comunicações eletrónicas.

O armazenamento de um cookie, ou a obtenção de acesso a um cookie já armazenado, no equipamento terminal de um utilizador só é permitido se o assinante ou utilizador em causa tiver sido devidamente informado (em especial sobre as finalidades do tratamento) e tiver dado o seu consentimento.

A única exceção são os cookies tecnicamente necessários. As organizações não precisam de pedir consentimento quando utilizam cookies tecnicamente necessários nos seus sítios Web.

 

Mais informações:

De um modo geral, todas as organizações devem manter um registo das suas atividades de tratamento. Este é um inventário de todas as operações de tratamento e pode ajudá-lo a comprrender melhor as suas responsabilidades ao abrigo do RGPD e possíveis riscos.

Cada uma destas operações de tratamento deve ser descrita no registo com as seguintes informações:

  • a finalidade do tratamento (por exemplo, fidelização do cliente);
  • as categorias de dados tratados (por exemplo, para a folha de pagamento: nome, nome próprio, data de nascimento, salário, etc.);
  • quem tem acesso aos dados (os destinatários — por exemplo: o serviço responsável pelo recrutamento, o serviço informático, a gestão, os prestadores de serviços, os parceiros, etc.);
  • quando aplicável, informações relacionadas com transferências de dados pessoais para fora do Espaço Económico Europeu (EEE),
  • sempre que possível, o período de conservação (período durante o qual os dados são úteis do ponto de vista operacional e do ponto de vista arquivístico).
  • sempre que possível, uma descrição geral das medidas de segurança.

O registo das atividades de tratamento é da responsabilidade do gestor da sua organização.

Este registo deve estar disponível para a autoridade de proteção de dados do país do EEE onde opera, se solicitado.

Não é necessário que as organizações que empregam menos de 250 pessoas mencionem atividades puramente ocasionais no seu registo (por exemplo, dados tratados para eventos pontuais, como a abertura de uma loja).

 

Mais informações:

Sim, os subcontratantes (ou seja, indivíduos ou organismos que tratam dados em nome de um responsável pelo tratamento de dados) têm obrigações ao abrigo do RGPD. Existem, no entanto, algumas diferenças entre as responsabilidades dos responsáveis pelo tratamento de dados e dos subcontratantes.

Os subcontratantes têm de cumprir as responsabilidades estabelecidas no contrato entre o responsável pelo tratamento e o subcontratante, que especifica as operações de tratamento e os meios de tratamento de dados pessoais. Por exemplo, o subcontratante terá de efetuar as operações de tratamento com as medidas técnicas e organizativas adequadas, de acordo com as instruções do responsável pelo tratamento. Ao fazê-lo, o subcontratante auxilia o responsável pelo tratamento no cumprimento do RGPD.

 

Mais informações:

Nos termos do RGPD, existem, em princípio, duas formas principais de transferir dados pessoais para um país não pertencente ao EEE ou para uma organização internacional. As transferências podem ser efetuadas com base numa decisão de adequação ou, na falta de tal decisão, com base em garantias adequadas, incluindo direitos oponíveis e vias de recurso para as pessoas singulares.

 

Mais informações:

Sim, pode, mas o RGPD impõe certas obrigações às empresas que partilham dados pessoais. A sua organização deve informar as pessoas de que irá partilhar os seus dados com terceiros. Deve também informá-los sobre as suas finalidades, segurança, acesso e as medidas de conservação que se aplicarão.

O primeiro passo para instalar CCTV é identificar a finalidade ou finalidades para fazê-lo. As finalidades da instalação de CCTV podem ser variadas, como garantir a segurança das instalações, auxiliar na prevenção e deteção de roubos e outros crimes, ou proteger a vida e a saúde dos funcionários, devido à natureza do trabalho.

Tal como acontece com qualquer tratamento de dados pessoais, a gravação de imagem de indivíduos deve ter uma base legal ao abrigo do RGPD. O consentimento pode constituir uma base jurídica para esse tratamento de dados. No entanto, é pouco provável que tal se aplique à utilização de CCTV na maioria dos casos, uma vez que será difícil obter o consentimento livre de todas as pessoas suscetíveis de serem gravadas. O fundamento de legitimidade mais comum para este tipo de tratamento de dados pessoais é o interesse legítimo. Quando o tratamento se baseia num interesse legítimo, terá de realizar um teste de ponderação para determinar se os seus interesses legítimos prevalecem sobre os direitos do indivíduo.

Terá de informar as pessoas que estão a ser gravadas. Isto pode ser feito através da colocação de sinais fáceis de ler em locais de destaque. Além disso, deve ser colocado em todas as entradas um sinal que indique a finalidade do sistema CCTV e a identidade e os dados de contacto do responsável pelo tratamento de dados.

As pessoas cujas imagens estejam a ser gravadas por um sistema de CCTV devem receber as seguintes informações:

  • a identidade e os dados de contacto do responsável pelo tratamento;
  • as finalidades do tratamento;
  • a base legal do tratamento (se for o interesse legítimo, informações específicas sobre os interesses legítimos relacionados com o tratamento específico e sobre a entidade que prossegue cada interesse legítimo);
  • os dados de contacto do encarregado da proteção de dados (caso exista um encarregado da proteção de dados);
  • os destinatários ou categorias de destinatários dos dados;
  • as disposições de segurança aplicáveis às imagens de CCTV;
  • o período de conservação das imagens de CCTV;
  • a existência de direitos individuais ao abrigo do RGPD e o direito de apresentar uma reclamação à autoridade nacional de proteção de dados.

 

Mais informações:

Sim, os seus clientes devem ser informados, quando fazem uma chamada telefónica, das finalidades da gravação, dos destinatários das gravações, do seu direito de oposição e do seu direito de acesso às gravações.

 

Mais informações:

A publicação dos nomes dos vencedores de um concurso no seu sítio Web pode ser considerada um interesse legítimo, se puder provar isso através da realização de um teste de ponderação para determinar se os seus interesses legítimos prevalecem sobre os direitos dos indivíduos.

Uma boa prática seria estabelecer um procedimento interno em que sejam explicadas as regras relativas à publicação dos dados pessoais dos vencedores.

Além disso, o tratamento de dados pessoais para estes fins deve fazer parte da política de privacidade do concurso, de modo a que os participantes sejam previamente informados sobre a forma como os seus dados serão tratados.

 

Mais informações:

O tratamento de dados pessoais é permitido se existir uma base legal para o efeito. Além do consentimento livre, específico, informado e inequívoco, podem ser utilizadas outras bases legais para o tratamento.

Por outras palavras, o consentimento é necessário quando nenhuma dos outros fundamentos de legitimidade se aplica.

 

Mais informações: